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Formação fortalece a proteção territorial e a conectividade na Amazônia

11/08/25
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II Encontro da Rede Conexão Povos da Floresta reuniu 300 facilitadores e facilitadoras em Manaus

Cerca de 300 facilitadores e facilitadoras participaram em Manaus do II Encontro da Rede Conexão Povos da Floresta, que busca ampliar a conectividade e fortalecer políticas públicas em áreas protegidas amazônicas. Entre as atividades estão a integração entre comunidades que já fazem parte da rede e possuem acesso à internet comunitária.

O Imazon, como facilitador do Grupo de Proteção Territorial, coordena as discussões entre representantes de órgãos públicos, lideranças e instituições parceiras. O objetivo é identificar quais políticas públicas já existentes podem chegar até essas regiões por meio da conectividade e levantar demandas para novas ações voltadas à proteção e segurança desses locais.

“A conexão nessas áreas é fundamental porque viabiliza a oferta de serviços públicos e potencializa a implementação de políticas de saúde, educação, empreendedorismo e monitoramento territorial. Assim, conseguimos gerar benefícios concretos para as comunidades e abrir caminho para avanços que respeitem suas necessidades”, destaca a pesquisadora do Imazon Bianca Santos.

O evento, que ocorreu nos dias 6, 7 e 8 de agosto, também se consolida como espaço de integração e troca de experiências entre sociedade civil, governo e empresas, com a meta de construir soluções conjuntas que fortaleçam a presença do Estado e promovam a melhoria da qualidade de vida nos territórios da Amazônia.

“Precisamos ver como podemos avançar com a conectividade nos territórios para gerar implementação das políticas públicas na área de monitoramento territorial, empreendedorismo, educação e saúde de qualidade. Então, nós esperamos que nesse diálogo a gente possa trilhar caminhos e abrir oportunidade para que possamos avançar. A conectividade deve vir como oportunidade de trabalho, inclusão e, acima de tudo, garantia de direito para os povos da floresta, do campo e das águas”, afirma Dione Torquato, coordenador do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS).

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